Friday, July 20, 2007

Férias sem grandes momentos

Coisa boa é poder dormir até as oito, sem o maldito despertador tocando Bach às seis e meia da madrugada. Férias nem precisam ser as mais excitantes do planeta; só de não ter que ir a ou pensar em trabalho, minhas idéias ficam leves e soltas.

Estou um pouco decepcionada. Entre as minhas queridas amigas blogueiras, não existe uma carioca que me indique um spa urbano! Assim fica difícil exercitar meu lado mulherzinha fútil, que eu nem sei se existe.

Descobri que sou uma grande mentirosa. Não lhes disse que não estava nem aí para o PAN? Mentira! Abstraindo o fato de que odeio a idéia de ser no Rio, não perco nenhuma trasmissão pela TV e devo confessar um certo arrependimento por não ter comprado ingressos para algumas competições.

Devo ir a São Paulo na próxima semana. As pessoas me olham horrizadas quando digo isso. Não entendem. Ir a São Paulo nas férias! Ô, gente, preciso colocar minha vidinha cultural em dia: o Museu da Língua Portuguesa, essas pequenas delícias sem glamour. E de ônibus, por razões óbvias. Nunca viajei de ônibus, acreditam? Devo ser um ET.

E por que as minhas férias têm sido, invariavelmente, sem grandes viagens? O plano imobiliário, lembram-se? A poupancinha cresce a olhos vistos. E aí me pego querendo um imóvel cada vez mais caro, o que me faz me perguntar se desejo realmente morar sozinha ou se estou insegura e prefiro ficar adiando. Uma mulher véia com essas nóias! Isso é uma ver-go-nha!

5 comments:

Marcos Pontes said...

har o relógio, acaba-se neste final de semana minha folga. Coloquei as leituras em dia, acabei os inacabáveis quadros e economizei uma boa grana não indo a lugar nenhum.

Anonymous said...

Realmente é uma delícia poder dormir sem despertador ligado. Hoje, domingao, chovendo, tirei a barriga da miséria... Adivinhe... Agora estou com insônia... quem manda? :)
aproveite suas férias!

Lys said...

Marcos, eu nem sabia que você pintava. Também estou colocando as leituras em dia, mas, fora isso, não resta muito o que fazer além de chatices: resolver pendências, arrumar a casa, procurar uma faxineira urgente-urgentíssimo. Viajar, no meu caso, além de distrair, serve como fuga da rotina doméstica insuportável.

Rosangela, graças a Deus, faz anos que não tenho um episódio de insônia. Agora, dormir um soninho gostoso depois do almoço em um domingo - chuvoso ou não - é uma delícia. Adoro! Queria viver num desses países que fazem sesta!

Anonymous said...

Nossa, achei um luxo esse despertador tocando Bach... se bem que por causa da função e com a rotina você deve detestar a "música despertativa", não?

A propósito: impressão minha ou você está usando o computador em casa para publicar posts? Isso me parece algo bem raro no seu período de férias — já que nos outros você simplesmente desaparecia.

Lys said...

Wagner, devido à função ingrata que dei ao pobre Bach, já o associo ao terrível despertar forçado. Odeio acordar com despertador. Não que eu goste de acordar tarde, mas prefiro que meu relógio biológico dê conta do recado.

E, sim, estou postando de casa. É raro mesmo! Desisti de ir a São Paulo e quase não tenho saído, então, fico ociosa e sobra tempo para a internet. :)