Wednesday, June 24, 2009

La mala suerte

Depois de passar anos reclamando que não fazia nada que prestasse nas férias, decidi viajar desta vez. Foram meses propondo destinos que ora eram recusados por falta de tempo, ora por falta de grana dos meus possíveis acompanhantes. Para conciliar agendas e contas-correntes, o destino escolhido foi a Argentina.

E fomos. Tudo bem, tudo legal.

E voltamos. Adivinhem o que eu trouxe de presente de los hermanos?



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Essa é fácil.

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Não adivinharam? Uma pista:





É isso aí, minha gente. Ina, ina, ina, peguei gripe suína! Virei estatística, heim!

Mas não se preocupem. Toda essa histeria a respeito da gripe A, sinceramente, está fora de proporção. Os sintomas que eu tive (uma tossezinha chata e dez minutos de febre de 38º espantada com uma única dose de dipirona) não chegam a assustar ninguém. Prefiro cem episódios dela a um de dengue. Estou em casa tomando o antiviral que o governo me mandou. O cuidado maior é não contaminar mais ninguém, pois as pessoas com algumas doenças crônicas podem ter complicações bem sérias. Então estou em quarentena domiciliar e usando essas incômodas máscaras descartáveis. Fico no quarto quase o dia todo, assistindo a todo o tipo de tranqueira que a TV por assinatura oferece, ou no computador. Ou fazendo as contas: quantos dias ainda me sobrarão de férias depois desse golpe de azar? Três, dois, um, zero!

8 comments:

Menina Dedê said...

Bom, fora o fato de estar doente, tinvejo. Imagina o quanto eu ia ler se tivesse que ficar em quarentena? Aproveita, Lys! Veja muitos programas porcarias que viciam. Se quiser, dou muitas dicas.

E melhoras.

Lys said...

Mas, Ione, o pior é isto: eu não estou doente, ou melhor, não me sinto doente. Ficar presa em casa NAS MINHAS FÉRIAS está me deixando louca. Não estou saindo nem no quintal para pegar um solzinho de inverno (o melhor por estas bandas, você deve lembrar). Ler já deixou de ser diversão - acabei o premiado O Filho Eterno, do Cristovão Tezza, e engatei numa tal série Millennium, best seller de Stieg Larsson. Mas já lhe falei que está difícil ser arrebatada por um livro, não sei o que há de errado comigo - ou com eles.

Me dê dicas de programas porcarias que viciam, vá, por favor!

Beijocas! Oinc, oinc!

Menina Dedê said...

Ouquei. Vou te dar dicas de programas. Pra passar raiva, voce pode ver qualquer dos Real Housewives e refletir sobre a estupidez e futilidade humanas. Mas nao chega a viciar porque a dose eh cavalar.
Tem tambem Medium.
Tem (esse nao eh porcaria): The Office. Eh engracadissimo. CSI (aquele povo lindo tipo modelete encontrando toda sorte de provas e trabalhando no escuro).

O que te acontece com livros, me acontece com filmes. Nada bom.

Lys said...

Ione, acredita que ainda não vi nenhum desses? Dos seriados, fiquei só no Grey's Anatomy. Mas de tranqueira mesmo, eu vou de Troca de Esposas (que lixo!) e Esquadrão da Moda (acho bizarro aquele homem de camisas estampadas ficar dando palpite do que é "de bom gosto"). Mas adoro mesmo o Jamie Oliver e todos os programas de decoração/arquitetura.

Menina Dedê said...

Wooooo, Troca de Esposas! E Super Nanny! Todo mundo lavando roupa suja e mostrando publicamente suas vidas tristes e confusas. Amo muito.

Eu gosto do Jamie Oliver e da Nigella. E gosto do Anthony Bourdain (de verdade mesmo). Eu era muito viciada em Esquadrão da Moda - mas chega uma hora eu acho que já aprendi todas as regrinhas e na vida real é realmente muito difícil segui-las. E cansei da repetição do mesmo tema.

Anonymous said...

Ai que saco ficar presa em casa sem estar se sentindo doente. Sinto por ti.
Me encontro como voce, sem entusiasmo com os livros. Primeiro que nao tenho tempo, e quando tenho nao tenho vontade. E so fase, passa.
Mas e o Tezza? Gostou?

Suzana Elvas said...

Lys, eu tive catapora. Com quase 30 anos, perdi minhas férias & minha festa de formatura. Entendo a lot o seu drama.

Escreva-me, florzica. Nem que seja pra te mandar pelo correio uns filmes pra você assistir.
Bjs

Lys said...

Carla, o que eu posso te dizer sobre O Filho eterno? É um livro honesto, corajoso, que tira o véu dos sentimentos nobres e "adequados". Fala-se ali de um pai esmagado pela realidade de um sonho "do filho perfeito" desfeito. O estilo é bom, mas, como já disse, ando me comportando como uma ranzinza com a literatura. Pouco ou nada escrito faz meu coraçãozinho se aquecer neste inverno. ;)

Suzana, te escrevi, te fiz até um convite e você nada de responder! Estou de mal! :P