Sunday, November 04, 2007

Nota da Redação

Eu não acesso, leio, comento ou escrevo mais blogs no trabalho. Não que fazer isso antes atrapalhasse o meu trabalho. É só uma questão de cuidado mesmo. Não quero misturar alhos com bugalhos, ou trabalho com diversão. Não fazia sentido que eu, que zelo tanto pela minha privacidade, continuasse deixando descoberto um flanco para todo o pessoal de TI da empresa.

Comprei um computador para uso exclusivo meu aqui em casa. Como eu consegui compartilhar uma máquina com meu irmão por todos esses anos me parece, agora, um mistério a ser investigado pela ciência. Ele é computer geek total e, a cada vez que eu ligava o PC, descobria que ele havia mudado alguma coisa de hardware ou movido arquivos e programas para cantos inescrutáveis. Era de torrar a paciência de qualquer santo, imagine o que acontecia comigo, que não tenho paciência nenhuma.

Com a compra do meu computador, evidenciou-se um outro problema: eu quase não tenho tempo livre que coincida com momentos de privacidade (condição sine qua non para alguém que pretende escrever um blog secretamente).

Então ficamos assim, caros amigos (vocês bem sabem quem são): a lê-los, continuarei, podem estar certos. Quanto a comentar ou escrever, fica para quando der. Se der.

Inspira, expira

Quando parece que finalmente terei a chance de começar a estagiar na clínica, me dá um medo louco. Tanta coisa nova a aprender, tantas decisões a tomar, tantas escolhas a fazer!

Ainda não está nada certo e, confirmando-se a aprovação no processo de seleção, terei que respirar bem fundo, entrar na sala de Mr. President e negociar mudanças no meu horário de trabalho. Lembrando das aulas de terapia cognitivo-comportamental – a linha da Psicologia que menos faz sentido para mim – eu fico aqui tentando evitar pensamentos disfuncionais e procurando lembrar que o máximo que pode acontecer é ele me dar um sonoro NÃO no meio da cara. A técnica, no entanto, não está se mostrando nada eficaz, confesso.