Pois bem, é feriado e eu trabalho. Ou melhor, venho ao trabalho, pois não há nada a fazer. O dia é quase morto, é só olhar pela janela a vida em câmera-lenta. O gramado do parque está verde da chuva da semana passada e há gente deitada nele, pegando o restinho do sol fraco. Horas vazias e letargia.
Eu penso na bagunça do armário, no fim do semestre, nas provas que se aproximam, nos trabalhos a entregar, nas entrevistas de estágio. Tudo muito. Chega a me dar uma sensação sufocamento. Eu não sei funcionar assim, caoticamente.
E tem a angústia. A faculdade para quê? O estresse para quê? À noite, tenho caminhado apressada pelo longo quarteirão que separa a universidade do estacionamento e me sentido, dramaticamente, muitíssimo infeliz. Depois fico feliz, só porque, dirigindo para a casa, posso ver as luzes da orla refletidas no mar que rodeia a ilha.
Eu penso na bagunça do armário, no fim do semestre, nas provas que se aproximam, nos trabalhos a entregar, nas entrevistas de estágio. Tudo muito. Chega a me dar uma sensação sufocamento. Eu não sei funcionar assim, caoticamente.
E tem a angústia. A faculdade para quê? O estresse para quê? À noite, tenho caminhado apressada pelo longo quarteirão que separa a universidade do estacionamento e me sentido, dramaticamente, muitíssimo infeliz. Depois fico feliz, só porque, dirigindo para a casa, posso ver as luzes da orla refletidas no mar que rodeia a ilha.