I wonder who first discovered the efficacy of poetry in driving away love!
I have been used to consider poetry as the food of love, said Darcy.
Of a fine, stout, healthy love it may. Everything nourishes what is strong already. But if it be only a slight, thin sort of inclination, I am convinced that one good sonnet will starve it entirely away…
Jane Austen em Pride and Prejudice
Pois é, as coincidências. Preciso dizer o quanto eu ri ao ouvir isso logo após escrever aquele texto sobre o fatídico poema?
Pela primeira vez, estou ouvindo um audiolivro*. Não por acaso, escolhi um que já havia lido antes. Não vou discorrer novamente sobre o meu apego às obras da Jane Austen, dona de um imenso talento para expor o ridículo da sua época com a mais fina ironia. Venho ouvindo no carro e gargalhando muito enquanto os outros motoristas ficam me olhando como se eu fosse doida. A história, embora nada inédita para mim, é tão divertida!
Empolgada com a novidade, cheguei a procurar audiolivros brasileiros, mas, pelo jeito, são horríveis. O narrador da obra cujo trecho eu ouvi é artificial e pomposo. Não sei se é assim para outros livros (não tive paciência de ouvir outros), mas acredito que ficarei restrita à minha primeira e única aquisição.
*áudio-livro?