Monday, August 17, 2009
Ah, os intelectualóides!
Saturday, August 01, 2009
Agora pego todas
Saturday, July 25, 2009
Wednesday, July 15, 2009
Cética e cínica
Eu achei que era hora de virar adultinha e, para mim, isso significava parar com a teimosia de me lançar em estudos enlouquecidos dessas coisas que eu amo, mas que, profissionalmente, não servem para muita coi$a. Do que estou falando? De Literatura, Línguas, Psicologia e Psicanálise, meus amores intelectuais mais profundos.
Então eu fiz o seguinte: me matriculei num MBA em Gestão de Recursos Humanos. Pensei: Ah, pelo menos tem uns vestígios psi, não pode ser tão ruim. Ledo engano. Ligadinha às palavras como sou, já começo a me arrepiar com o nome MBA em Gestão. O jargão do RH é insuportável (para mim - que fique claro); tem uns modismos horrorosos. Hoje uma organização possui colaboradores (mencionar a palavra funcionário é pecado a ser expurgado da alma com autoflagelação e cento e cinquenta ave-marias). Não há uma frase proferida sem pelo menos uma destas pérolas: gestão, estratégico, capital humano, retenção de talentos, endomarketing, empreendedorismo, agregar valor e core business.
Eu não consigo entrar no clima. Fico ali, de corpo presente, mas com a cabeça em Deleuze.
As pessoas lá são muito empolgadas. Vocês não fazem nem ideia. É quase religioso o sentimento que une os alunos e os professores.
Alguns dogmas da religião em questão:
- Carreira longa em uma só empresa, somente se você estiver num processo de ascensão meteórica;
- Você deve ser pró-ativo;
- Você precisa ser um líder;
- Você deve ser ambicioso;
- Você deve gostar de trabalhar em equipe;
- Você deve gostar de trabalhar sob pressão;
- (Insira aqui a sua regra; você certamente conhece uma.)
Sim, eu sei, são as contingências de nossos dias que ditam todas as regras e é preciso adaptar-se. Mas essa “formatação” de gente me incomoda sobremaneira. Eu ouço tantas reclamações a respeito dos modelos ideais que tentam nos enfiar goela abaixo (exemplinho mais comum: a mulher precisa ser magra e gostar de cor-de-rosa). Porém me admira que ninguém reclame de toda a maluquice do mundo corporativo. Estarei sozinha nesta? Se bem que a grande verdade é que estou cheia de resistências ao que ouço nas aulas, mas não compro briga. Apenas critico mentalmente o discurso alienado dessa gente. Fico me perguntando se acreditam mesmo nas pseudoverdades que repetem como mantras ou se estão apenas fingindo para sobreviver.
Quanto a mim, só tenho uma certeza: ano que vem, entro na especialização em Psicanálise. Se eu consigo terminar este MBA em Gestão de RH? Bem, essa já é outra conversa.
Friday, June 26, 2009
Wednesday, June 24, 2009
La mala suerte
E fomos. Tudo bem, tudo legal.
E voltamos. Adivinhem o que eu trouxe de presente de los hermanos?
...
Essa é fácil.
...
...
Não adivinharam? Uma pista:

Mas não se preocupem. Toda essa histeria a respeito da gripe A, sinceramente, está fora de proporção. Os sintomas que eu tive (uma tossezinha chata e dez minutos de febre de 38º espantada com uma única dose de dipirona) não chegam a assustar ninguém. Prefiro cem episódios dela a um de dengue. Estou em casa tomando o antiviral que o governo me mandou. O cuidado maior é não contaminar mais ninguém, pois as pessoas com algumas doenças crônicas podem ter complicações bem sérias. Então estou em quarentena domiciliar e usando essas incômodas máscaras descartáveis. Fico no quarto quase o dia todo, assistindo a todo o tipo de tranqueira que a TV por assinatura oferece, ou no computador. Ou fazendo as contas: quantos dias ainda me sobrarão de férias depois desse golpe de azar? Três, dois, um, zero!
Monday, April 20, 2009
A mulher de Áries
A ariana zela.
Tem caráter dominador
Mas pode ser convencida
E aí, então, fica uma flor:
Cordata… e nada convencida.
Porque o seu denominador
É o amor.
Eu cá por mim não tenho nenhum
preconceito racial:
Mas sou ariano!
Vinícius de Moraes
Friday, April 10, 2009
Comédias da vida privada
Todo dia a mesma coisa. Meu pai varrendo o quintal. Varre, varre, varre. Pára, olha para trás e vê que caiu no chão uma folha de árvore ou uma pétala de flor. Xinga os palavrões mais cabeludos. Volta e recolhe o pedaço da planta rebelde. Varre, varre, varre... [Repeat mode ad infinitum]
Monday, April 06, 2009
Encontrado por aí
You live like this, sheltered, in a delicate world, and you believe you are living. Then you read a book, or you take a trip, and you discover that you are not living, that you are hibernating. The symptoms of hibernating are easily detectable: first, restlessness. The second symptom (when hibernating becomes dangerous and might degenerate into death): absence of pleasure. That is all. It appears like an innocuous illness. Monotony, boredom, death. Millions live like this (or die like this) without knowing it. They work in offices. They drive a car. They picnic with their families. They raise children. and then some shock treatment takes place, a person, a book, a song, and it awakens them and saves them from death.
Anaïs Nin, via Lolla
Wednesday, April 01, 2009
Entre a cruz e a caldeirinha
Monday, March 30, 2009
Música e melodramas
Vocês nem sabem o poder entorpecente que a música tem em mim. É só por isso que eu não choro.
Saturday, March 28, 2009
Ah, Cortázar!
Wednesday, March 18, 2009
Reflexões pré-quarenta: O peso da idade
Sunday, March 15, 2009
O que é que há, velhinho?
Quando acabou, tchunf: vácuo! E a clareza de que é preciso saber lidar com isso, com esse vazio crescente que se impõe, mesmo que eu finja, às vezes, que ele não está lá.
Refill, please!
A “temporada de preenchimento”, portanto, acaba de começar, embora, como boa seguidora do barbudo de charuto na mão, eu saiba que esta falta não se consegue tamponar; tudo o que se faz é mera distração. Então, começo a enganação pelo que é simples: Pilates, blog, diversão... Sobre o resto eu penso depois.
Sunday, February 22, 2009
Filosofia barata de Carnaval
Aplicável a tanta coisa nesta vida. Eu nem fazia idéia.